terça-feira, 23 de novembro de 2010

A justiça tarda, mas demora.


imagem: www.humornanet.com
música: www.doug-scoth.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sobre o Moodle e Data de Publicação de Notas

Reproduzimos abaixo, nossas colocações e posterior comunicado do Prof. Tutor Antonino Salvatierra, em atenção aos nossos questionamentos sobre prorrogação de datas de publicação de notas e sistema "Moodle", entre outras coisas.

. comunicação enviada para o fórum de alunos:

Essa instituição vem, sistematicamente, prorrogando os prazos com relação a tudo que se refere aos alunos. Pior - veja na resposta dada ao Sr. Rui Curtulo - tenta insinuar de maneira sutil que o professor tutor presencial tem parcela de responsabilidade e está envolvido nisso. Isso é uma inverdade. Em 06/11/2010 ele já havia entregado todos os questionários corrigidos à Universidade, aliás, bem antes disso. Fica claro que o polo nada tem a ver com esses atrasos absurdos, muito pelo contrário.

Como é comum, os senhores passaram, de maneira informal, que as notas sairiam em 01/11/2010; depois, de maneira mais formal, foram comunicando prorrogações através do portal chamado "moodle" (esse é um outro caso especial a ser visto, por favor). A Srª Keith perguntou sobre os prazos. Está publicada apenas a última resposta (Dia 23/11), sendo que, menos de 24 horas antes ela havia recebido um e-mail de vocês, confirmando a publicação das notas em 17/11/2010.

O quadro de avaliação antes era publicado, ainda que sem a nota da prova. Ficou vinculada a entrega dos questionários, a uma "avaliação" do aluno sobre o desempenho de professores e etc. Notávamos que, a cada não respondido, o percentual global caia, embora aparentemente não devesse influenciar em nada. Forma de coação? Queremos acreditar que não.

Gostaríamos, portanto, de solicitar a essa instituição um pouco mais de respeito para conosco. Prorrogar não nos parece ser solução, SMJ (Salvo Melhor Juízo). E desde há muito, os senhores vêm criando "soluções" através desse expediente.

Para nós é muito importante que nosso diploma venha de uma escola que tenha credibilidade (interna e externamente). Vamos nos esforçar para que, se possível, ela tenha esse predicado.

Resposta enviada:

Prezado Paulo Moreira,

Bom dia! Revendo todas as suas dúvidas e sugestões diante dos assuntos de grande importância para a instituição, gostaria de tecer alguns comentários.

Hoje você está dentro da maior universidade em cursos presenciais e EAD(Ensino a Distância) do país que é o grupo Anhanguera; inserida em vários pontos do Brasil com seus pólos de apoio para tornar um ensino no Brasil sustentável.

Sempre investindo em inovação e tecnologia vem tomando frente a novos desafios, exemplo disso é o sistema Moodle que foi criado para melhorar a comunicação e interação dos alunos. Por ser um sistema novo está passando por alguns ajustes no qual todas as pessoas envolvidas devem contribuir com as melhorias. E você faz parte dessa interação com suas sugestões que para nós vem só acrescentar em buscar ouvir e implementar melhorias para estar sempre competitivo. Tudo isso que vem acontecendo envolve uma logística muito grande começando pelo nosso sistema de produção até a sua satisficação final. Esperamos contar com sua colaboração e entusiasmo de nos ajudar a melhorar nossos processos.

Dentro da sua dúvida maior cabe esclarecer que as notas estarão disponiveis no portal a partir do dia 23.11.2010.

Grato pela Compreensão!

Att.Adm.Antonino Salvatierra

Prof.Tutor a Distância

domingo, 14 de novembro de 2010

Darlinda Suely - A estudante que viu Jesus

Repórter: Você deve ser uma pessoa muito especial e iluminada. Onde estuda mesmo?
Darlinda Suely: Algumas pessoas dizem isso. Estudo no Polo Araras.
Repórter: Falou com Ele?
Darlinda Suely: Não. Apenas o vi. Então, como que num filme, vi o meu futuro.
Repórter: Deve ser brilhante. Você é, sem dúvida uma pessoa inteligente, generosa, boa amiga e excelente aluna - daquelas que só tiram 10.
Darlinda Suely: Não sei se tiro dez, não...
Repórter: Peraí... você é capaz de ver Jesus e não sabe sua nota?
Darlinda Suely: Querido, ver Jesus é facinho...

texto: paulo moreira
imagem: farfallinefelice.blogspot.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Além de mudo, burro!

Isso é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com vivos, mortos ou nenhum dos dois, terá sido mera coincidência.

domingo, 29 de agosto de 2010

Só rezando

Força-tarefa de alunos para oração em favor dos que acorregem provas e por desvalidos de RH. Direto de Babel.

imagem: olhares.com - portugal

domingo, 15 de agosto de 2010

A Força da Generosidade

Sempre uma força nos move. Ninguém age, pensa ou cria sozinho. Sempre precisamos de parceiros, seja no que for; seja onde for. Todas as forças, positivas ou negativas nos levam a algum lugar. O amor, o ódio, a revolta, o bem querer, a amizade, a humilhação, o desejo, o orgulho, a timidez, a humildade.
Nem todos sabemos abertamente agradecer (sou um desses), mas em certos momentos precisamos refletir um pouco. Ser grato a Deus, mas não apenas
Meu ofício é escrever. Só que, muitas vezes, noto que nem sempre o que escrevo veio apenas de mim, mas sim de forças que geraram as idéias. Na psicografia, o médium sabe que a autoria intelectual da obra vem de um espírito – embora não seja meu caso - ou, para quem acredita assim, assim o é. Para os que não acreditam, citaria Pirandello – Assim é, se assim lhe parece.
Meu notar é bem mais que isso. Refere-se a algo que vem de nós mesmos, mas foi gerado por outras pessoas. Se fiz lindos textos de amor é porque vivi grandes momentos de amor. Se escrevi angústias foi porque as sofri. Se lembrei dos amigos é porque os tive e os tenho.
Tudo o que acontece em volta de nós, é fonte criadora. Atitudes, pensamentos, teorias, caráter, sucesso ou insucesso. Tudo depende de como extravasamos o que sentimos. Concluo que criar nada mais é que gestar sentimentos com uma pitadinha de nós mesmos.
Uma dessas forças que obrigam pensar diferente é a gratidão. Para quem escreve, não saber o que acham sobre o que foi escrito é o desespero – é como ter gritado no deserto. É como ter-se tornado a própria solidão.
Leio, ávido, todos os comentários que fazem acerca de meu trabalho e, a melhor conclusão que cheguei é que este trabalho não é totalmente de minha autoria, ou inspiração ou um presunçoso talento. Preciso desse retorno para continuar, para ter inspiração, motivação – fé! É uma energia que leva a criar. Ele resulta das forças que sobre mim agem de forma transformadora e que trazem magia e beleza às minhas mãos – por vezes, sinto assim.
Não posso dizer sobre a qualidade do que faço, mas percebo quando dei o melhor, pois tenho retorno. Nessas horas, brota a gratidão. A tudo que me cerca, às pessoas que de alguma forma se aproximaram de mim ou se manifestaram, seja da forma que for. A todos e, em especial, a quem acompanha meus textos e de alguma maneira se sentem tocados.
Esse texto, eu gostaria de não assiná-lo como autor. Certamente é um texto que pertence àqueles que criaram essa energia.
Maior que meu sentimento de gratidão é a generosidade advinda desses seres de luz – verdadeiros autores de mim.
.
autoria do texto: regina coeli (from minas gerais), luis coelho, rosani nauar, djalma(a paz com perninhas) luciano facu, du facu, florzinha, zaia, sueli,euemmim (Zil), manuel marques, angela, sil, patrícia, maria josé, fátima simãozinho, suavemente helena, mari, manuela freitas, juliana pipa-pião, c@urosa, lúcia, sirlei, jaime, doroni hilgenberg, marlene, solbarreto, rosana, conceição, calcinha de algodão, sonia, minha mãe, uns tantos injustiçados que terão a generosidade de me perdoar... e eu (paulo moreira)
imagem: photoforum.ru - rússia

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vazio

Vazio é ouvir uma música e não entender o que cada nota diz, mesmo sentindo-a te tocar o espírito. Buscar e nada conseguir enxergar; saber que cada vez menos é possível olhar a própria solidão. Uma letargia que vem do sentir o nada em volta.
Querer entender esses sons que nos tocam a alma, mas não conseguimos localizar exatamente aonde. Procurar ver quem toca esse piano de uma forma tão torpe, tão atroz.
Sabemos cada sentimento, porém, nem o pensamento e nem a razão conseguem aflorar. Não existem palavras que possam exprimir. Só o soluço contido.
Se ao menos fosse possível por a culpa num fato ou em alguém. Gritar, protestar! Mas, não há culpados. Se houver algum, pode ser o tempo que passou e deixou tanto vácuo. Fica a inércia da resignação com o que a vida nos deu; de tudo que não deu certo. Do inviável.
Um entristecer crescente que engolimos com saliva amarga e gelo; que procuramos interpretar o significado, mas ele insiste em se ocultar em nosso coração.
Vazio é o que poderia ter sido, mas não foi. É sentir frio na alma.
Foram os sorrisos não possíveis, a felicidade que não vivemos. Não poder ser nem mais nem menos - feliz ou infeliz. Uma vontade saborear um gosto que, temos consciência, é de um fruto que não existe. É não querer estar aqui, mesmo sem ter noção de onde queríamos estar. Uma saudade imensa do que não há jeito de traduzir.
É deixar as lágrimas caírem no compasso de uma melodia triste. O concerto de um instrumento em dó maior. Dó de nós. Todo som que agora resta.
Vazio é uma esperança louca de tudo mudar, do mundo sorrir, de alguém te beijar, dos olhos brilharem e, paradoxalmente, saber que nada vai acontecer. Querer ir para nunca mais voltar. É chorar para dentro o próprio desespero e aguardar, aguardar...
E, lentamente morrer. Até essa tristeza infinita passar.

texto: paulo moreira
imagem: pedro moreira - olhares.com - portugal

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Amiga - também - atriz

O caminho do teatro é viciante e apaixonante; talvez isso seja o que melhor defina o sentimento de quem se envolve nele.
Teatro exige demais - é como uma viagem de alguém no íntimo de todos os alguéns possíveis ou não. Uma viagem que exige inteligência, observação, compreensão, perspicácia, sensibilidade, grandeza de espírito, humildade, talento e amor, entre outras coisas.
Ninguém é capaz de representar o que não compreende - aquilo que não traz para dentro de si, com verdade e firmeza. Personagens precisam ser nutridos com voz, movimentos, gestos, alma; por vezes, com a ausência disso tudo (imagine-se pedra algum dia, n'algum texto...). Para que isso ocorra, é preciso essa procura infinita da essência de cada ser ou coisa no Universo.
E, é nessa procura que os que fazem TEATRO, bem sabem, encontram a magia de tudo e de todos. Encontram, principalmente, a magia de si mesmos.
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texto: paulo moreira (trecho de mensagem à juliana sant'anna - grupo pipa-pião)
imagem: photoforum.ru - rússia

domingo, 11 de julho de 2010

Aqui, ali e em todos os lugares

Há um alguém que sempre nos acompanhará. Em cada brisa que soprar, no canto de um pássaro, nas noites de solidão, em cada horizonte. E haverá que estar em nós, em tudo que pudermos ver ou perceber. Estará em todos os lugares por onde passarmos. Em toda vida e por todos os caminhos.
E há que voar nossos sonhos e povoar nosso melhor sentir. Vai nos ocupar feito inexplicável luz. A cada passo, cada ação e em cada pensamento.
Será música, esperança, alento. Será paz e silêncio. Terá sido o inesquecível e o maravilhosamente absurdo. O impensável.
Será nosso amor que chegou desde não sabemos quando. E caminhará conosco, sorrindo. Até sempre!

imagem: grENDel - olhares.com. portugal
texto: paulo moreira

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Beleza

imagem: olhares.com - portugal

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Supremacia

O amor não comporta tanta mágoa, que leve ao capricho tolo. Nele, ninguém jamais terá tanta razão, que possa ter direito a prepotência. À tanto, há que se preferir a solidão, pois seus caminhos deixam de existir. Ou optar pelo entendimento que sua grandeza permite.
O amor não morre nunca, mas pode partir sim, com a mesma ausência de motivos porque chegou.
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texto: paulo moreira
imagem: olhares.com - portugal

domingo, 23 de maio de 2010

Um Professor (Feliz Aniversário)

Ser professor não basta. Tem que ter interesse pelo que e para quem explica, valorizando ambos e, assim, a si mesmo. Pesquisar para buscar o domínio sobre sua arte. A arte de transformar a eventual inexperiência numa oportunidade de compartilhar, pois ensinar não é ser o sabe-tudo. Quem bem ensina, sabe que muito aprende e, com a humildade dos grandes, aceita e transmite esse fato.
Bom professor não é papagaio de livros decorados, de falas feitas. Sabe que o importante não é comprar o bolo pronto - é ensinar a receita e fazer junto. Orientar é fazer com que os outros não vejam apenas um caminho, mas sim, vislumbrem possibilidades. É respeitar os limites de cada pessoa.
Ser amigo meio pai & mãe e possuir a paciência dos monges. Mostrar que é preciso sempre tentar. Tentar e errar, tentar até acertar, tentar e vencer. Plantar o futuro e saber que o resultado dessa prova pode demorar anos para ser conhecido.
Ensinar é provocar a ousadia do saber! Só professores especiais são lembrados por seus alunos. Seguem conosco pela vida inteira porque “ teachers never leave the kids alone”.
Por tudo isso, receba Valdir - nossa amizade, respeito e carinho. Porque, para aluno de administração, professor tem que ser assim:
- Uma Brastemp!
*
Nós, da turma de administração, desejamos a você Valdir, uma vida cheia de saúde e de luz. Parabéns por ser esta pessoa tão especial para todos!

texto: paulo moreira (republicano*)
*republicano = publicano dinovo
imagem: olhares.com. portugal

domingo, 16 de maio de 2010

Dias de Sonho (Bookclip)

Devaneio é um álbum multimídia dentro da gente. São lembranças guardadas num index, cuja ordem nos complica e que mais parece uma apresentação aleatória de imagens. Mas, não é apenas isso. É um álbum que se apresenta por sentimentos; não tem ordem cronológica ou alfabética. Um passeio que pode ser uma simples caminhada, tanto quanto uma volta de Fórmula 1 – só depende da nossa imaginação. Não tem vínculo algum que não seja o da emoção. Uma viagem no nosso tempo e no nosso espaço.

Um flash de uma frase trocada com uma professora, uma lembrança de primeiro beijo com perfume de carinho que só aquele momento possuiu. Lembrar aroma... ora! Aquela foto com um laço branco, enorme e imensamente ridículo, ultrapassando longe a área de uma cabeça, que sabemos, maravilhosa. O papel da foto pode até já ter ido, mas dentro de nós continua aquela adorável coisa boba. A primeira visão da pessoa amada, nua e linda, no primeiro momento de amor, amor mesmo.


O jeep ou o triciclo do dia de natal que só apareceu no dia 25 pela manhã coberto de fitas, numa dessas magias de um infalível mago de dezembro. Aquele néctar de jabuticaba que só aquelas tinham. A briga com o Jorge japonesinho. Namorar no carro é um sufoco! Câmbio infeliz. O “seu” Américo do bazar, acho que chamava Bazar Safira (merecido nome) – um mundo de sonhos de cadernos e brinquedos misturados, além de presentes para o dia das mães. Com cartão e tudo!


A miniatura do creme dental Kolynos ganhada no Salão da Criança e que até hoje não sabemos onde foi parar, mas não usamos por dó de perder a preciosidade. Para não mais desperdiçar miniaturas, tomei todo o líquido das miniaturas de bebidas da coleção lá de casa. O Martini doce é mil vezes melhor que o Fogo Paulista. Valeu a bronca.



Ai, aquela calça Lee boca de sino – emendada para aumentar a boca e, conseqüentemente, melhorar o som do sino. Aquele aperto inesperado no meio da dança, como resposta de um pequeno suspiro junto ao ouvido. O time do outro colégio que, jamais – em tempo algum – ganhou de nós em qualquer modalidade. VIVA WOLNY! Não ganhavam nem em arremesso de caroço de melancia. A chegada da filha; seus olhinhos verdes e sotaque de mineirinha. Na verdade – ela nos adotou.

Meus automóveis de plástico com as rodinhas removíveis e desaparecíveis. Uma irmã nascendo em plena madrugada e que, além de nos tirar a condição de caçula, tirava também o sono com aquele choro enjoado e incomodante de concorrência não muito bem vinda. Como é que me confesso para o padre? Como explicar o que ocorre entre uma revistinha e outra?


A odiada dona Rosinha me adora e passei em primeiro lugar. Adeus grupo. Eta medalha linda que ganhei, mas não levei. Agora o papo é de gente grande – ginásio. Aquele dia na praia queo carro afundou por causa da maré e que, ocupados num importante amor na pedra, sequer notamos. Tivemos que arrombar o porta-malas do carro novinho, porque a chave foi fechada dentro. Ainda bem que alguém ajudou. O dia que a neta nasceu. Coisinha mais linda. Só não tem um único fiozinho de cabelo.


Jogar bolinha de gude com o Zé Roberto irrita – grande ladrão de figurinha, ainda por cima, perneta. Brincar de casinha com a Vera e a Sandra. Tenho tido umas idéias melhores que apenas dar bronca em bonecas. Tais como – mandar a “esposinha” ir buscar pudim para o “papai”. Como é bom ser papai. Chegar na “nossa casinha”, com uma versão SLE de um Simca Chambord de rolimã.


Brigar com o gerente foi enfiar o pé na jaca. Mas eu disse tudo o que queria. O cara é louco – Fui promovido!


A mãe dela nos pegou no quarto. Até camisa vesti ao contrário. E foi falar com meu pai. Ele disse que quem deveria reclamar era ele: – Sua filha é maior de idade! (eu ouvi, mas se ele souber disso, me esgana). O menor de idade sou eu. Menor ou maior, levei um ralo sem tamanho!


Responder o questionário caderno da Leila, que tem 250 perguntas importantíssimas, que vão desde um simples “O que você acha da sua mãe?”, até um complicado “Como foi seu primeiro beijo?”. Pior – “Aonde foi?”. Colocar dedicatória no final é um pé. Pior que batatinha quando nasce. Toda vez que brigo, ganho uma promoção. Brigo com convicção... Esse é o segredo!


Guarda-chuva de presente de aniversário. Ela é doidinha. Mas é nunquinha que eu uso! O primeiro relógio pago com o primeiro salário. Seiko bonito.Trabalhão abrir aquela porta sem maçaneta do banheiro do motel, que resolveu bater e nos deixar presos lá dentro, sem roupas ou esperanças. Ela chorando, sentada no vaso sanitário, parecia aquela hiena do desenho animado... “Oh dia! Oh azar!” Estava tragicômico.


Hoje é segunda, 29 de março... já fiz 18 anos ontem e, hoje, o exame médico da carteira de habilitação. Subornei o médico. O único jeito de passar sem óculos. A menina da cadeira de rodas me ensinou a beijar na boca. Uauuuuuuuu. Ela tem técnica pra caramba!


Engasguei com a fumaça do cigarro. Não sei como alguém pode viciar nisso. Arroz, feijão, bife e batata frita. Salada de tomate com meio vidro de vinagre às 4 da tarde. Após o tomate, o suco do vinagre, claro!


Lá, no Mato Grosso do Sul, tudo é lindo!


O duro não foi ser expulso do cinema. O duro foi ouvir a explicação do Nelsinho sobre a resposta dada para a moça da bilheteria – de que só tinha 14 anos: – Ela me pegou de “chupetão”!!!!!


O dia em que percebi que amava muito além do que poderia imaginar. Quando percebi que amores se partem. E é necessário partir. Mastigar a hóstia na primeira comunhão foi mal. O padre fez uma cara...


Ver a neta andando de bicicleta, parece uma montagem de filme da filha com remixagem. Jogar Banco Imobiliário é ser feliz e não saber! Meu pai parecia que sorria no caixão. Arranjei um estágio. Errei uma fala na apresentação do teatro. Droga! Valia o primeiro lugar no festival de teatro amador. Que se dane! Amador não deveria ser competidor.


Vamos nos casar daqui a 3 meses. Compramos aquela casinha pequenininha com aquele jardim enorme. Vendi a minha metade da casinha para ela pelo mesmo valor das parcelas pagas. Ela deixou um jardim no meu coração. Eu deixei um canteiro de obras no dela. Não vamos mais nos casar.


Acampar sozinho com a Conceição foi bom. Teria sidomelhor se aquele casal com o filho de 5 anos – numa praia até então deserta – não tivesse vindo montar a barraca bem defronte à nossa. O homem adora pescar jogando vela de automóvel no mar. E adora conversar comigo longos papos, enquanto a mulher tricota segredos com a Conça e o moleque faz birra. Aguarda Conceição!


O Taranta casou umas oito vezes. O Edson casou com a Helena. A Cris gostava de mim, namorava o Carlos e casou com um tal de Rogério. Outro dia eu também casei. Revirar o lixo da escola depois da meia noite e encontrar stencil de prova – mais que um esporte – um raro prazer! A união era tanta, que o pessoal só acertava uma questão a mais que a nota necessitada – O nome disso é inteligência. A professora de português se apaixonou pelo Edson. Largou a aula na metade para nos ver no teatro.


– O nome disso é loucura! Ou solidão.


Tamarindo é muito bom. Um azedinho demais! Maçã farinhenta tem gosto de corrimão de boate e jeito de amor se desmanchando. Amor em pedaços... Me chamaram no Messenger. A turma da salinha de bate-papo é muito dez. Estou ouvindo uma canção linda de um conjunto que não lembro o nome. Deve ser de hum mil e novecentos e bola bola. Mas é linda...


– La lalala-lalala... la.... – la la la la la la – la la la la la la – la la la la la – la la la la la la – la la la la la la....


texto: paulo moreira


imagem: photoforum - rússia

domingo, 2 de maio de 2010

Da gente que eu gosto

Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não se tem de dizer que faça as coisas, mas sabe o que tem que fazer e faz. Gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.
Gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom ânimo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto de gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. De gente que tem tato.
Gosto de gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.
Gosto de gente que sabe a importância da alegria e a pratica. De gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. De gente que nunca deixa de ser animada. Gosto de gente que nos contagia com sua energia.
Gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Me encanta gente de critério, que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo.
De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.
De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Gosto de gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereótipo social, nem como se apresentam.
De gente que não julga, nem deixa que outros julguem.
Gosto de gente que tem personalidade.
Me encanta gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.
OBRIGADO POR SER PARTE DESSA GENTE!

texto: mario benedetti
imagem: camila fontes - olhares.com - portugal

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dança do Fogo

imagem: gerson gonçalo - olhares.com - portugal

quarta-feira, 3 de março de 2010

Caminho

Carregar cores pelo caminho. Distribuir cores. Colorir a vida. Tente. Tudo muda e nada pesa!

imagem: internet (rosani nauar)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bem-vindos ao novo semestre!

Alguns devem estar estranhando o quão pouco temos publicado sobre a Universidade em si, seus problemas, seus pontos altos e coisas que nos dizem respeito mais de perto. Reconheço que, ultimamente, pouco temos falado a respeito da nossa faculdade e que devemos a quem nos acompanha, pelo menos uma satisfação. Mas, antes de tudo, gostaria de fazer alguns agradecimentos a certos profissionais que deixaram suas marcas para todos nós no ano que passou. Segue por matéria:
Contabilidade de Custos: Nossos agradecimentos pela prova, minuciosamente elaborada a partir de questões de um provão, o qual publicamos no blog e, que por uma dessas infelicidades do destino, era uma questão cancelada. Prejudicou as notas e muita gente dos polos. O professor, apesar de questionado diversas vezes (ao menos, pelo Polo Araras) não se manifestou a respeito.

Sobre essa ilustre figura, nada dissemos a respeito na época, até por saber que, num inesperado gesto de reconhecimento de sua própría acefalia, poderia prejudicar todos aqueles que conseguiram ser aprovados, apesar dele. Parabéns, Sr. Carlos Neder, pelo seu caráter. Só que, para quem tem algum senso, Carlos Never!

Língua Portuguesa: A professora, na mesma semana em que assistiu a uma palestra do querido Professor Pasquale e da qual deve ter perdido trechos importantes, talvez inebriada pelo charme do homi, afirmou categoricamente que a expressão "A gente somos inútil" está gramaticalmente correta. Alertada e questionada sobre a possibilidade da licenciosidade poética do autor da letra da música, sequer deu ouvidos. Fechou a questão com uma pérola:

- Em português, gramaticalmente tudo é possível!

Obrigado, mestra! Você foi xou! E a gente estamos agradessidos. Ou como diria Roger Waters:

- We don't need no education.

Polo Araras - Um oficial paraquedista da Guarda Municipal, tenta carreira como professor local e também nos ensinar que matemática e curso de administração nada têm a ver. Convenceu-nos, após ensinar que "x" é um número secreto, cujo criador é um sujeito que sabe qual o seu valor e que, por essa razão, fica fácil para ele (o criador do x) saber quem é x. Realmente, Administração, Matemática e Ele, são como rock, valsa e axé - definitivamente não combinam. Provou por A + B (parece mentira estar escrevendo isso, mas é a mais pura verdade) que o dobro é exatamente o inverso da metade e que o vice-versa disso é verdadeiro. Não dá para perdoar ter chamado a todos de débeis mentais. Houve momentos em que não dava para saber se era faculdade de administração ou Jardim I. Pelo menos, nos ensinou (reclamando do salário) que ser professor de faculdade rende menos que ser segurança pessoal de presidente de empresa do ramo alimentício.

Graças a Deus, não teve como melhorar o soldo do soldado desconhecido da educação. Ele, por sua vez, trocou o giz por um 38. Sorte nossa!

No entanto, preferimos Administração com Sonho de Valsa, que Tae-kwon-do com Sustagen.

Não se trata de ficarmos rastreando falhas de profissionais ou entidades. Trata-se de deixar claro que num ambiente acadêmico, não cabem presunçosos ou "seachantes" que, irresponsavelmente, acreditam-se acima de dar uma explicação sobre suas mazelas.

Na época, só cabia calar. Para evitar as retaliações das quais fomos alvo de ameaças. Passarinho que come pedra, conhece o fiofó que possui.

Resumindo: o pior já passou, esperamos. Assim como esperamos que em todos os Polos, os professores locais estejam sempre sintonizados com o ideal de bem cumprir suas missões. Na interativa, da mesma forma. Competentes e humanos.

Como li em algum lugar:

- O silêncio é uma prece.

Tem hora, entretanto, que é bom soltar uns uivos - que é para as raposas ficarem espertas.

O blog continua enviando modelos de portfólios a quem solicita e outros esclarecimentos e informações, quando houver. Se precisar, envie-nos um e-mail. Só não solicite resolução de exercícios e provas, nem portfólios pré-fabricados. Isso cabe a cada um de nós fazer - além de trazer o verdadeiro conhecimento, evita ameaças e outras tolices.

Sejam todos bem-vindos ao novo semestre!


texto: paulo moreira

imagem: silvia afonso - olhares.com. portugal

Encaixotando nós dois

Não sei por onde começar. Minhas mãos vacilam e sinto medo de imaginar tantas coisas fechadas nessas caixas.
Arrepia-me a idéia de carícias tomadas pelas teias de aranha. Não consigo imaginar a primeira vez ou o primeiro beijo cobertos de pó. Talvez nossos sorrisos se desmanchem na escuridão do sótão e sentirei falta dos filhos imaginários que não tivemos. Dos dois. Vou sabê-los jogados entre lembranças de conversa na cozinha e isso vai me fazer sofrer ainda mais que tê-los perdido.
Como suas roupas íntimas ficavam lindas, jogadas por nem sei onde. Uma foto minha, me arrastando silencioso feito um guerrilheiro no quintal, para não ser pego pelo inimigo. Empurrar portas emperradas sem produzir som, trouxe sensibilidade. Você rainha, no topo da escada, concedendo-me seu sorriso real, talvez o melhor quadro.
Dobrar as ruas cobertas de sonhos da sua cidade junto com a boca suja de sorvete – não vai ser fácil. O batom sendo passado antes de cada ritual de conversas sem fim. Uma blusa verde e alguma coisa estranha nos pulsos. Dois sentados numa namoradeira de pernas pra cima, assistindo o céu fazer promessas que nunca cumpre. As horas de almoço que quero matar tal qual uma roseira. Os quadros que não penduramos e a ânsia de saber o sabor do pão que fiz – também precisam ser guardados.
Junto aos drinks de frutas em pó, o som desse sino de vento, enlouquece. Nossa horta que não fizemos, ficou feia e cheia de matos. No pomar, colhíamos perfumes – entre mangas, acerolas e jacas. A espera angustiante de te ver entrar pela porta do quarto, seguida de uma alegria de criança feliz.
Parar de ouvir nossos uivos lascivos pela madrugada, talvez me alivie. As juras que, enquanto viver, vou negar – devem ficar bem amarradas, com as listas de erros. Vou colar nossa foto fora da caixa. Pode ser que alguém curioso, venha a este sótão. E fique sem entender, definitivamente, porque tantas coisas bonitas foram guardadas aqui.
Daqui algum tempo, talvez sinta vontade de abrir tudo isso, e me detenha ao ver nossos rostos roídos por traças e ratos.
Mas, meu desejo é não por minhas mãos novamente nessas caixas. Nunca mais.
texto: paulo moreira
imagem: photoforum.com - rússia

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Fred Mercuryo & Felyn@ Cross

Após 19 horas e 56 minutos de viagem da cidade mais próxima, Fredemax Moreyra do Couto desembarcou na plataforma 1 - uma faixa amarela em frente ao Empório e Loja de R$1,99 Souto Mayor - da rodoviária da progressista cidade de Vitória das Antas; divisa entre os Estados do Amapá e de Desespero.
Roupas grudadas no corpo pelo suor e poeira, exibia no cabelo oleoso, um singelo pega-rapaz estilo superman, enquanto seus olhos apaixonados procuravam atentos por Felícia Eulina Cruz do Souto Mayor, ou melhor, Felyn@ - que era seu jeito carinhoso de tratá-la.
Conheceu Felyn@ numa sala de bate-papo (Idades - 40 a 50) do Terra, uma semana após ter ganhado um computador – um tal de XP - na segunda parcela de um consórcio de 48 meses . Sem dúvida, após 20 anos do final do casamento e perda do último emprego, a sorte parecia sorrir finalmente. Agora, mais do que nunca, tinha certeza que uma inteligente frase criada por ela, continha uma profunda verdade, assim como quase todas as frases ditas num chat:
“Nada acontece ao acaso!”
No decorrer da viagem, cada frase trocada com a amada desde o início, ia passando por sua cabeça.
Fred Mercuryo: Boa noite para a gata mais linda da sala. Vamos tc?
Felyn@ Cross: Vc nem me conhece para saber se sou gata. Sou felina. Uma loba que não ta a fim de tc com ninguém...
Fred Mercuryo: rssss... uai, então o que vc ta fazendo aqui? Só uma coisa... loba é felina? Tem certeza?
Felyn@ Cross: to só lendo a sala... Na faculdade, todos gostam de ler. Loba deve ser felina sim... canina naum, naum sou caxorra... Nem ovina... se é que quer me chamar de galinha...
Fred Mercuryo: ???
Felyn@ Cross: Se fosse peixina, meu nick seria Sereya, e não pyranha, que nem vc ta insinuando... Sei lá, vc ta me confundindo e vamos parar por aqui... homem é tudo igual... conheço essa história... daqui a pouco vai querer me ver pelada na cam
Fred Mercuryo: ei... não vamos brigar... nem falei nada... Fica assim: Loba é do grupo dos mamógrafos... ou mamígrafos... isso... vc é uma loba mimeógrafa...rssssssss
Felyn@ Cross: mamíferos, tonho. Olha, dá um tempo, to ocupada aqui no reservado...
Fred: (15 minutos lendo mensagens dos outros, com a certeza que aquela loba-felina-mamífera não era para o seu bico)
Felyn@: ei... vc ta aí? Ou ta arrepiando as moças no reservado...? kkkkkkkkkkkkkkk
Fred: to sozinho...
Felyn@: ô dóóóóóóó
Fred: é sério, sou novo aqui...
Felyn@: sei... rsssss
Fred: ...tudo bem, vc não acredita... vou sair... xau
Felyn@: ei, lindinho... pera. Eu tava brincando... acredito em vc.
Fred: entrei na net essa semana... só aprendi o geito de tc pq fiquei obs... axo que estou craque...
Felyn@: desculpa, viu? Fui durona com vc, mas aqui é assim. Os homens entram na sala sempre com a mesma conversinha... Qual o seu nome? (e vão achando coincidências em tudo...) Trabalha em quê? De onde vc tc? Casada ou largada? Tem filhos? Qual é a sua idade? O que vc faz na faculdade? Vamos pro reservado? Sempre a mesma coisa. Essa gente parece que num tem a menor criatividade... Depois, vc sabe o que querem que role, né?
Fred: ...vi muito disso esses dias...
Felyn@: ...num esquenta... com as mulheres é a mesma coisa... tudo falsa. Se vc arruma alguém, ou percebem que vc ta numa boa, vem sempre uma anônima te chingar na sala...
Fred: xingam, mesmo...?????????
Felyn@: kkkkkkkkkk gostei da sutileza.... chingam com CH que é pra ofender mesmo... (eu tava brincando... rsss)
Fred: ... nem sei o que dizer...
Felyn@: Diga geito com "gê" de jarra.... kkkkkkkkkkk Truco!!!!!!!!!
Fred: Vingativa
Felyn@: ...qualquer coisa que vc disser eu vou gostar Fredinho...
Fred: .... ah... num me chama de Fredinho não. Dá a impressão que tudo em mim é pequeno....
Felyn@: ... rssssssss... bobinho... sei que seu coração é grande...
Fred: é....?
Felyn@: é
Fred: Posso te perguntar uma coisa? Qual é o seu nome?
Felyn@: o verdadeiro?
Fred: vamos combinar uma coisa? A gente nunca vai mentir um pro outro, ta? A mentira tem pernas cheias de varizes.
Felyn@: Felícia Eulina. Combinado
Fred: Eu devia ter adivinhado. Putz... que criatividade... FE....e LINA. Genial... Sobrenome estranho... COMBINADO. Num é Colombini? Tenho um amigo chamado Colombini. Ele tem nome de loja de guarda-roupa e guarda-comida... É Combinado mesmo?
Felyn@: Combinado que nunca vamos mentir, bocó! o Y vem do charme do meu sobrenome “Mayor”. O “Cross”... é Cruz em inglês. Percebeu a sutileza? E o significado de felina é pelos motivos óbvios. grrrrrrrrrrrrrrrrrr
Fred: Que coincidência... eu sou Moreyra com ypissilone tb... Fredemax Moreyra do Couto. Parece nome de general do exército, num parece? E vc, Mayor... Mayor gata... rsss
Felyn@: ...num fala assim que eu paxono... rssssss (toda corada aqui...) e pq Fred Mercuryo?
Fred: É que eu era balconista de uma farmácia. Sempre gostei de aliviar a dor dos outros, embora nem todos gostem de aliviar as minhas. Minha mulher fugiu com o dono da farmácia, axo que pelo dinheiro. Ele me demitiu, vendeu a farmácia e levou a Úrsula Cristina, minha mulher, deixando um bilhete dizendo que desde que a viu pela primeira vez, soube que eram feitos um pro outro. Ela havia ido lá duas vezes pra tomar injeção... imagine...
Felyn@: Amor à primeira nádega... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk E ela fez papel de amiga úrsula mesmo.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. A Ursa tava com o mel... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fred: Pô, num faz assim... eu sofro até hoje com isso. Enquanto eu contava, molhei todo o meu teclado e vc rindo de mim...
Felyn@: desculpa gatinho... é que sou uma pessoa muito divertida... principalmente depois de uns 20 minutos da fluoxetina... num fica triste naum... Sempre que algo ruim me acontece, penso comigo: Nada acontece ao acaso. Veja... se não fosse isso, não estaríamos aqui. Agora... esquece o farmacêutico e aquela vagatriz... e fala o resto enquanto eu vou fazer xixi... pera...
Fred: o que é vagatriz?
Felyn@: uma mistura de vagabunda com meretriz..... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, hoje eu to hilária... vixi... fiz xixi na roupa de tanto rir... por sua causa... peraaaaaaaaaaaaaaaa
Fred: ...daqui pra frente só respondo por monossímbolos... vc ta mangando comigo...
Felyn@: continua... prometo ficar monossimbólica tb nas respostas... rsss
Fred: ... continuando... fiquei tão desorientado, que peguei uns calmantes vencidos que havia levado da farmácia, na hipótica de precisar me suicidar com emergência, e tomei uns 30 comprimidos de Valium 5.
Felyn@: E funcionou?
Fred: FUNCIONOU, ANTA. VC TÁ CONVERSANDO COM MEU COVER...O COVER QUE ME ENTERROU... ORA, TEM DÓ. Lógico que, o remédio vencido devia ser um Valium Zero. Ou Valinada.
Felyn@: ÔÔÔ... outra coincidência... eu moro em Vitória das Antas (A cidade verde)
Fred: Fica em Marte? Kkkkkkkkkkkkkkk .... ou é pq num falta alimento? Kkkkkkkkkkkk... não pude deixar de pensar no Fred Mercury... We are the champions, my friends... Isso, na sua cidade, deve ser hino.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Felyn@:... Não entendi o que tem a ver "we are the champions" com Vitória das Antas... fica no Amapá... mas, e daí?
Fred: Daí que fui prum bar, tomei duas garrafas de caninha da roça e acordei no pronto- socorro, depois que uma Kombi véia me atropelou...
Felyn@: prometi não rir mas, depois de tudo isso, ser atropelado por uma Kombi véia...
Fred: ...é muito humilhante ser atropelado por uma Kombi véia... é ridículo, mas pode rir à vontade...
Felyn@: menino... eu to toda mijada.... a barriga dói... nunca ri tanto. mas, prometo ser discreta... rss
Fred: Seguindo... foi quando pensei uma coisa, não com as mesmas palavras que vc, pq a frase é sua, mas.... NADA ACONTECE AO ACASO...
Felyn@: ... fui feliz quando criei essa frase... concordo...
Fred: Descobri que poderia sim, curar as pessoas dos males do corpo, da alma; curar os males de corações feridos, tal qual o meu. A partir de então, já que fiquei todo quebrado e não arrumo emprego, exerço a digna profissão de Benzedor...
Felyn@: Uiaaaaaaaa... que lindinho. Sabe, enquanto vc contava, meus olhos se encheram de lágrimas. Me emocionei... inundei tudo aqui... Sua história é muito comovente.
Fred: Fico feliz por terem sido lágrimas desta vez...
Felyn@: São lágrimas mesmo. Nunca vi ninguém fazer xixi pelos olhos. E nem lágrima amarela...
Fred: Eu tb não... Já... sobre chorar... kkkkkkkkkkkkk ... desculpe...
Felyn@: mas, me diz: vc cura o que?
Fred: Mau olhado, quebrante, inveja eu sei cortar, cobreiro, criança com bicha, micose de contato, micose de praia, micose psicológica, micose de unha...
Felyn@: Criança é fácil curar... é só afastar das más companhias. Mas vc é doutor em micose, heim?
Fred: Tempos modernos. Tenho 114 mantras só pra micoses.
Felyn@: Mantra? Tem mantra pra lombriga?
Fred: Em tempos de globalização, benzeção é coisa do passado. Mantra é melhor e melhora o rendimento.
Felyn@: Vc cobra pra benzer?
Fred: Não... imagina... Digo que, se a pessoa puder, quiser e sentir-se bem em colaborar com, pelo menos dois reais, seria bom para a manutenção das velas.
Felyn@: Então ganha muito...
Fred: Nada... conjugar as coisas é difícil... os que podem não se sentem bem ou não querem. Os que querem não podem.... e assim vai indo... Os que acabam colaborando, invariavelmente vão pela opção “pelo menos dois reais”...
Felyn@: Nossa... ficar livre de uma coceira na virilha, por apenas dois reais é muito pouco. Certamente, pagaria muito mais para me ver livre da minha...
Fred: Qto acha que vale?
Felyn@: Uns cinco...
Fred: Só?
Felyn@: Uiaaaaaaaa.... é mais que o dobro...
Fred: Tem razão... tem semana que não ganho isso...
Felyn@: Gosto da sua sinceridade...
Fred: Sou pobre, mas sou limpinho... kkkkkkkkkkkkkkkkk Adoro essa piada... conhece?
Felyn@: pera que vou tomar café e acender o cigarro...
Fred: Sei que vai achar chato, mas quero te fazer umas perguntas...
Felyn@: Já sei... aquelas do cadastro.... rssssss
Fred: Trabalha em que?
Felyn@: Prendas do lar
Fred: De onde vc tc?
Felyn@: Vitória das Antas, já falei... rsss
Fred: Casada ou largada?
Felyn@: Larguei. O meu e o dele era o mesmo outro.
Fred: Filhos?
Felyn@: Uma menina
Fred: Idade
Felyn@: 35
Fred: O que fazia na faculdade?
Felyn@: Contabilidade. Valeram esses anos... Ano passado consegui, enfim, me ver livre...
Fred: Por que está na sala dos 40-50? Por que não a dos 30-40?
Felyn@: Gosto de homens nessa faixa etária
Fred: Homens?
Felyn@: rssssssssss...Procurava um homem... quis dizer... somebody to love... acho que achei.... rsssss (corada aqui.....)
Fred: Tb acho que achou... (corado tb.... sou tímido... rsssssss) a tradução disso não é: "algum bode para amar", é?
Felyn@: Fred.... alguém para amar... além do possível...
Fred: Fe... amar além...
Felyn@: Vamos tc no reservado? É melhor... aqui tem muita inveja...
Fred: (reservado – o que se fala no reservado não se publica)
Felyn@: (reservado – o que se fala no reservado não se publica)
Fred: (reservado com elevação de temperatura e coisas que não se publicam)
Felyn@: (reservado com elevação de temperatura e coisas que não se publicam)
Fred: (reservado pegando fogo... com coisas que não se publicam)
Felyn@: (reservado em chamas tb... com coisas que tb não se publicam)
Fred: aperta uma tecla errada e tira a conversa do reservado, sem perceber
Felyn@: (reservado em pleno incêndio e gritos desesperados)
Fred: ... AGORA, MINHA CADELINHAAAAAAAAAA... SEPARE AS COXAS...
Felyn@: na confusão do incêndio também aperta a tecla errada
Fred: ...aaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Felyn@: OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH FRED... POE TUDO
Fred: (de volta no reservado: xiiiiii. Deu zica, anjo. 38 pessoas acabam de ler o nosso orgasmo...)
Felyna: (de volta no reservado: Vixi... Voou espermatozóide pela sala, Fred...)
Fred: (O que a gente faz?)
Felyna: (Eu é que vou saber, Jumento Idiota....??????????????????????? Sei lá... disfarça...)...
(pausa tétrica, 2 minutos seculares)
Voltando à sala normalmente....
Fred: COMO ESTAVA TE CONTANDO... A LAIKA, MINHA CADELA É ENSINADA. (desculpe, coloquei no maiúscula sem querer) ela separa as cestinhas com os lençóis, fronhas, COLXAS... precisa ver que gracinha
Felyna: Vc fala dela com um carinho... faz até poemas pra ela... é lindo... vc é um poetudo.
Fred: Sou POÉTICO, anjo... deixa de fazer brincadeiras com a minha sensibilidade...
Felyna: O papo está tão bom, novo amiguinho. Obrigada pela sua gentileza, pelo respeito... me passe seu Messenger que qualquer dia eu te adiciono, mas agora, preciso ir para os braços de Orfeu...
Fred: Não é Morfeu????????
Felyna: Sei lá, to tão sem rumo hoje kkkkkkkkkkkkkkkk Dormir com o Orfeu ou o Morfeu tanto faz, vou dormir mesmo sozinha, como sempre....kkkkkkkkkkkkkkkk Os homens da mitologia só dormem com deusas. Nossa, três da manhã e eu continuo hilária.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fred: Então, minha deusa, vejo que poderemos ser bons amigos. Beijussssssss
Já no Messenger:
Fred: E aí, vc acha que colou?
Felyna: Menino, vc é inteligentíssimo. Tem gente na sala que vai querer comprar sua cadela ensinada... rssss
Fred: Sei não. Nem eu acreditei em mim...
Felyna: Nem podia, né? O chato é agüentar a falacão maldosa... perguntarem se vc tecla com 3 mãos, essas coisas... Uma coisa, ao menos, tenho certeza: todos conhecem a LAIKA... e vários lamentaram não serem burros o suficiente pra confundir poetudo com poético rsssssssssssssssssssssssssss
Fred: Fe... vc acredita em amor à primeira teclada?
Felyna: Mais que ninguém, Fred... Uma coisinha.... foi tão bom...
Fred: Vem cá... abraça eu. Essa da foto é vc?
Felyna: Sim amor. Mas, não é uma foto atual. Sinto-me hoje, mais bonita... Mais plena. Pena que não tenho cam pra te enviar um sorriso...
Fred: Vejo o sorriso pela alma, fique tranqüila. Vc está sorrindo dentro de mim, do meu coração.
Dois anos se passaram. E Felyna entregou-se de corpo virtual e alma real a esse homem. Dele, pouco perguntava; apenas lhe dedicava todo carinho que podia. Por sua vez, ele crescia a cada conversa, em cada momento junto. Sonhava com o momento de tê-la nos braços.
Muitos cães adestrados, muitos poetas revelados e o pessoal da sala de bate-papo já tinha até planejamento de madrinhas, padrinhos, manual de lua de mel em CD, preparos para a caravana com um ônibus pintado “NICK-NÚPCIAS” na lateral todinha (criatividade de pessoal de sala é feito dízima periódica – tão sem fim, que chega a irritar), uma “Caravan” dourada que transportaria 8 com fobia de ônibus, tesoureira administradora de fundos para churrasco, migas, migos. Até sacerdotisa da Sem-Sono-Oiê (lançamento da turma espiritualista da madrugada) para realizar o enlace. Tudo virtual, claro!
E agora, o coração de Fred pulsava mais forte. Em alguns minutos, estaria junto de sua Felyna amada. Quinze minutos e nada. E ele ali plantado ao lado de duas malas cheias mais de mantras que de roupas e uma caixa com o computador do milhão. O PC, em dois anos, dera mais de um milhão de problemas, mas continuava firme e forte. Aquela camisa com desenhos de coqueiros do Havaí, estava insuportável. Tanto quanto a vontade de fazer xixi, mas o pessoal do empório cobrava R$0,50 pelo empréstimo da chave do banheiro. Como ele só possuía uma nota de R$50,00 obteve da balconista uma resposta extremamente simples:
- Não temos troco, senhor, mas não precisamos discutir por isso. Continuo com minha chave e o senhor continua com seu xixi.
Sentiu vontade de dar uma gargalhada na cara dela, porém, se o fizesse, repetiria uma cena que já lhe havia marcado muito. Vê uma senhora aproximar-se e vai ao seu encontro:
- Senhora, por favor, estou procurando por uma mulher de, aproximadamente 37 anos, morena, cabelos curtinhos, com uma filha adolescente ou talvez até criança... Seu nome é Felícia Eulina Cruz...
- O que? O que você leu na cruz? Deve ter sido INRI... desculpe, sou meio surdinha.
Falou o mais alto que pode:
- FELÍCIA EULINA CRUZ
- Fred, é você, meu amor?
Quando voltou a si, estava num quarto com móveis antigos, janelas abertas. Aquela senhora não tinha nada de feia, não. Ao contrário; parecia ter uma indefinível luz. Olhou e a viu sentada diante de um PC, bem sorridente. Pensou haver enlouquecido.
- Oi, amor, acordou? Fiquei preocupada, mas acho que é o cansaço da viagem. Fiquei ao seu lado esses dois dias. Puro carinho. Nossa, você é lindo mesmo... Só está cheirando mal, porque deve ter rido tanto quanto eu quando te conheci. Não consegui te levantar para dar banho, mas isso se resolve, amor. Nada acontece ao acaso, lembra?
- Amor uma pinóia. Charlatona, Vagatriz, Mentirosa... Você me enganou por dois anos. Estelionatária sentimental. Bem que me disseram que na net não tem nada que seja verdadeiro. Se para amor houvesse PROCON, te acusaria de propaganda enganosa. VELHA SURDA E ABSURDA! Quero sumir daqui. Meu Deus! Comprei um Ford Galaxie com 30 anos de atraso!
A Felyn@ em lágrimas:
- Escuta, não me trate assim. Não sou uma mercadoria da qual possa fazer propaganda enganosa. Jamais menti para você. Sempre lhe dei o melhor do meu amor e pouco de ti perguntei. Apenas passei a te amar ainda mais, por amar-me em razão da minha essência de ser humano. De mulher.
- Você é louca? Lembro de tudo que te perguntei direitinho, linha por linha do que perguntei. Você disse ter 35 anos.
- Também lembro de cada linha. Eu disse a idade da minha filha. Perguntou-me se tinha filhos, respondi que tinha uma menina. Então você perguntou a idade. Na época, ela tinha 35 anos. Não menti. A propósito, isso nunca me importou, pois sequer sei a sua idade. Não ocorreu-me perguntar.
- Basta ver seu cinismo ao chamar uma mulher de 35 anos de menina.
- Não sou cínica, sou mãe. Se viva eu for quando ela tiver 70 anos, continuará sendo a minha menina.
Ao olhar para seus olhos, percebia a serenidade de suas verdades. Inquietou-se, mas prosseguiu. Ela o houvera enganado, sim. Saberia achar suas contradições.
- E a faculdade? Contabilidade, anos nela e depois livrou-se, formando-se, é claro.
- Não, criança. Trabalhava no departamento de contabilidade da faculdade, onde fiquei por mais de 30 anos e depois de tanto tempo, justo seria aposentar-me, não acha? Lembra-se mesmo de cada linha escrita?
- E quando fizemos amor? Aposto que fingiu.
- Não importa o que pensa disso. Mas, agradeço cada momento de sua vida que me entregou. Cada momento de amor, me eternizou. Não supõe o quanto me fez feliz em cada carinho. Obrigada, Fred. Quer saber minha idade?
- Não. Não me interessa saber. Quero apenas que me perdoe. Quer saber a minha?
- Já sei. Você tem a idade dos meus sonhos. O tempo do meu ser. Isso me basta.
Fred estava atônito, mas, desta vez, não encolheu o cenho quando a mão de Felyna passou por seu rosto e pelos seus cabelos. Sentiu paz. Percebeu que a amava desde sempre. O beijo parece ter durado uns dois dias.
- Sabe, Fe... aquilo de benzedor foi mentira minha.
- Eu sei. Queria dizer outra coisa: Pode partir, se quiser.
- E, se quiser ficar?
- Eu seria muito feliz. Como sempre digo: Nada acontece ao acaso.
- Essa sua frase é linda.
- Claro que não é minha, bocó...
- Fe... Você mentiu pra mim...
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texto: paulo moreira
imagem: internet

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hora de voltar

imagem: internet

sábado, 16 de janeiro de 2010

Polo Araras - Transparência e lisura

A representante de classe, Flor, com sua habitual responsabilidade e senso de liderança, informa a todos sobre as mudanças no Polo Araras. Valeu, Flor!
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Aos colegas do curso de Administração:
Recebi a correspondência abaixo do Prof. Leo, Secretário da Educação de Araras, relativa a mudança de nosso polo para a escola Joel J. Fachini que repasso para o conhecimento de voces.
Por oportuno, informo que hoje, 15.01, tivemos uma reunião com os representantes de classe e o Secretário e nos foi dito que a Prefeitura já adquiriu 49 computadores e 390 carteiras para as novas instalações; também nos foi informado que existem negociações bastante adiantadas entre a Secretaria da Educação e o TCA visando a adoção do "passe escolar universitário".
Pessoalmente, em minha opinião, após observar as novas instalações posso dizer aos colegas que, finalmente, estaremos excelentemente instalados em prédio amplo e dotado de todo conforto.
Finalmente gostaria de solicitar encarecidamente a todos que possíveis dúvidas, críticas, sugestões e opiniões me fossem repassadas pelo que disponibilizo os canais abaixo:
Telefone: (informação bloqueada na edição do texto)
Bom final de semana e até o início de nossas aulas.
Abraços
Flor


BOA NOITE, segue carta abaixo e anexa sobre a mudança de polo amigos.
Qualquer dúvida estou à disposição.
Abraço
Prof. Léo



Araras, janeiro de 2010.

Prezados Senhores e Senhoras,


Conforme entendimento verbal, a Secretaria Municipal de Educação, neste ato, representada pelo Secretário Prof. Léo Teodoro Gurnhak, vem a presença de Vossas Senhorias justificar as mudanças de endereços dos Pólos da Faculdade Municipal de Araras/SP, pelos seguintes fundamentos:
O desafio de implantar Educação a Distância com qualidade é grande, por isso o Ministério da Educação estabelece indicadores de qualidade para a autorização de cursos de graduação a Distância (EaD), tais como: a necessidade de ser ofertado no Pólo Presencial de Apoio: biblioteca, laboratório de informática, sala de estudo e adaptação para portadores de necessidades especiais. DECRETO Nº 5.622/2005.
É oportuno destacar ainda que o Decreto Nº2494/98 define com clareza o princípio de análise dos cursos à distância, ao colocar em seu Artigo 1º que "a educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados por diversos meios de comunicação (...)". Ou seja, obrigatoriamente o Pólo Presencial deve estar instalando em um espaço que ofereça: biblioteca, laboratório de informática, sala de estudo e computadores com internet nas salas de aulas, para a mediação interativa em tempo real, visto ser essa a nossa modalidade – Ensino a Distância com interatividade em tempo real durante as aulas satelitária.
A nova instalação é mais adequada para o funcionamento do pólo de ensino interativo à distância, além de, concentrar toda a equipe em um único prédio e assim planejarmos melhor nossas ações.
Sendo um espaço único todas as atividades serão concentradas; como as gerenciais, pedagógicas, estágios e projetos. Assim, poderemos oferecer mais agilidade e novos espaços para as diversidades dos cursos.
Além disso, o novo espaço conta com novos equipamentos: lousa digital e mais salas interativas. A ampliação é física e tecnológica, adequada para a modalidade de EaD e pode proporcionar a expansão de cursos ofertando outras opções e mais vagas.
Desde o inicio de nossos trabalhos na Secretaria Municipal de Educação venho me preocupando com a melhoria de qualidade em todos os níveis educacionais e como professor universitário a mais de 10 anos, já no dia 03 de dezembro procurei me reunir com todos os representantes de classe, onde me foi relatado os mais diversos problemas, estou tentando solucioná-los visando sempre a qualidade de ensino para nossos estudantes.
Estamos verificando junto a TCA – para que a mesma realize mudanças nas linhas de transporte coletivo nos horários de entrada e saída da Faculdade Municipal, sempre com o objetivo de prestar um serviço de qualidade aos nossos alunos.
Vale informar que em 2008, 1.337 pólos foram desativados pelo MEC por falta de coordenadores local de pólo, bibliotecas, laboratório de informáticas e acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Mais de 60 mil alunos estavam matriculados nos pólos desativados. Portanto, de nada adianta termos um pólo em uma localidade mais centralizada sem as condições exigidas pelo MEC e correndo o risco de sermos desativados a qualquer momento. Desta forma, precisamos ter como foco a qualidade do ensino.
Sem mais para o momento, agradeço a atenção dispensada e esta Secretaria Municipal de Educação encontra-se à inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.


Atenciosamente,
Aos nossos queridos Universitários
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imagem: internet
fonte: florzinha

domingo, 10 de janeiro de 2010

Bruna e o Pingolongo

Veio quase que se arrastando do quintal e parou ao me ver deitado no sofá. Estava arrasada. Seu rosto denotava a indignação dos agredidos, a tristeza dos injustiçados e a mágoa dos abandonados. Ficou um momento ali parada. Os olhinhos não aguentaram e as lágrimas brotaram grossas.
Não foi preciso perguntar, pois apenas com o meu olhar ela foi se aproximando e, diante de mim, contou toda aquela lamentável catástrofe; a tragédia da qual fora vítima:
- Vô, o bicho me mordeu.
Um vermelhão enorme na coxa mostrava que não mentia, embora não fosse algo que justificasse tanta dramaticidade. Mas, afinal, um colo na hora certa é sempre um colo.
- Me abraça, Bruna. E me conta quem foi o malvado, cruel e delinquente inseto canalha que fez isso.
Meio desconfiada com as palavras exageradas e do meu sorriso zombeteiro - murmurou baixinho:
- Foi um pingolongo...
Desatei numa risada só, enquanto ela me olhava com os olhos meio estufadinhos e molhados. Não demorou para que me sentisse um idiota, diante da seriedade dela.
- Desculpe, querida. Não estou rindo da sua dor, não. Estou rindo do seu jeito de falar. Qual foi o bicho que te mordeu, mesmo?
Silêncio. Um silêncio que denunciava minha insensibilidade.
- Vem aqui, deixe-me beijar sua perna. Beijo de avô não falha, você vai ver.
Pelo vermelho da coxa, resolvi fazer uma interação medicamentosa do beijo com uma pomadinha. E aproveitar a oportunidade para ensinar a palavra certa.
- Não é pingolongo, anjo. Preste atenção e repita bem devagarinho - PER-NI-LON-GO. Entendeu? PER-NI-LON-GO. Eu sei que você consegue.
Gostosa sensação de professor. Ah, se aquele coraçãozinho pudesse ouvir-me a alma. Ela, por sua vez, tentando:
- Pin per... golongo. Pino-lon-go.
- Fala direito, Bru. Depois vou pedir para sua mãe perguntar.
Optou, por fim, pelo novo silêncio. Ganhou outro beijo no rosto e saiu para brincar novamente.
Depois de um tempo voltou feliz e sentou-se em meu colo. Passei a mão na manchinha quase sumida. Era a chance imperdível do esperto homem caderno, o avô lição inesquecível, o livro da vida com pernas:
- Bruna, qual é mesmo o nome do bicho que te mordeu?
Ela abriu um largo sorriso e respondeu vitoriosa:
- Sabe, acho que foi uma aranha, vô...
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texto: paulo moreira
imagem: internet