Sempre uma força nos move. Ninguém age, pensa ou cria sozinho. Sempre precisamos de parceiros, seja no que for; seja onde for. Todas as forças, positivas ou negativas nos levam a algum lugar. O amor, o ódio, a revolta, o bem querer, a amizade, a humilhação, o desejo, o orgulho, a timidez, a humildade.
Nem todos sabemos abertamente agradecer (sou um desses), mas em certos momentos precisamos refletir um pouco. Ser grato a Deus, mas não apenas
Meu ofício é escrever. Só que, muitas vezes, noto que nem sempre o que escrevo veio apenas de mim, mas sim de forças que geraram as idéias. Na psicografia, o médium sabe que a autoria intelectual da obra vem de um espírito – embora não seja meu caso - ou, para quem acredita assim, assim o é. Para os que não acreditam, citaria Pirandello – Assim é, se assim lhe parece.
Meu notar é bem mais que isso. Refere-se a algo que vem de nós mesmos, mas foi gerado por outras pessoas. Se fiz lindos textos de amor é porque vivi grandes momentos de amor. Se escrevi angústias foi porque as sofri. Se lembrei dos amigos é porque os tive e os tenho.
Tudo o que acontece em volta de nós, é fonte criadora. Atitudes, pensamentos, teorias, caráter, sucesso ou insucesso. Tudo depende de como extravasamos o que sentimos. Concluo que criar nada mais é que gestar sentimentos com uma pitadinha de nós mesmos.
Uma dessas forças que obrigam pensar diferente é a gratidão. Para quem escreve, não saber o que acham sobre o que foi escrito é o desespero – é como ter gritado no deserto. É como ter-se tornado a própria solidão.
Leio, ávido, todos os comentários que fazem acerca de meu trabalho e, a melhor conclusão que cheguei é que este trabalho não é totalmente de minha autoria, ou inspiração ou um presunçoso talento. Preciso desse retorno para continuar, para ter inspiração, motivação – fé! É uma energia que leva a criar. Ele resulta das forças que sobre mim agem de forma transformadora e que trazem magia e beleza às minhas mãos – por vezes, sinto assim.
Não posso dizer sobre a qualidade do que faço, mas percebo quando dei o melhor, pois tenho retorno. Nessas horas, brota a gratidão. A tudo que me cerca, às pessoas que de alguma forma se aproximaram de mim ou se manifestaram, seja da forma que for. A todos e, em especial, a quem acompanha meus textos e de alguma maneira se sentem tocados.
Esse texto, eu gostaria de não assiná-lo como autor. Certamente é um texto que pertence àqueles que criaram essa energia.
Maior que meu sentimento de gratidão é a generosidade advinda desses seres de luz – verdadeiros autores de mim.
Nem todos sabemos abertamente agradecer (sou um desses), mas em certos momentos precisamos refletir um pouco. Ser grato a Deus, mas não apenas
Meu ofício é escrever. Só que, muitas vezes, noto que nem sempre o que escrevo veio apenas de mim, mas sim de forças que geraram as idéias. Na psicografia, o médium sabe que a autoria intelectual da obra vem de um espírito – embora não seja meu caso - ou, para quem acredita assim, assim o é. Para os que não acreditam, citaria Pirandello – Assim é, se assim lhe parece.
Meu notar é bem mais que isso. Refere-se a algo que vem de nós mesmos, mas foi gerado por outras pessoas. Se fiz lindos textos de amor é porque vivi grandes momentos de amor. Se escrevi angústias foi porque as sofri. Se lembrei dos amigos é porque os tive e os tenho.
Tudo o que acontece em volta de nós, é fonte criadora. Atitudes, pensamentos, teorias, caráter, sucesso ou insucesso. Tudo depende de como extravasamos o que sentimos. Concluo que criar nada mais é que gestar sentimentos com uma pitadinha de nós mesmos.
Uma dessas forças que obrigam pensar diferente é a gratidão. Para quem escreve, não saber o que acham sobre o que foi escrito é o desespero – é como ter gritado no deserto. É como ter-se tornado a própria solidão.
Leio, ávido, todos os comentários que fazem acerca de meu trabalho e, a melhor conclusão que cheguei é que este trabalho não é totalmente de minha autoria, ou inspiração ou um presunçoso talento. Preciso desse retorno para continuar, para ter inspiração, motivação – fé! É uma energia que leva a criar. Ele resulta das forças que sobre mim agem de forma transformadora e que trazem magia e beleza às minhas mãos – por vezes, sinto assim.
Não posso dizer sobre a qualidade do que faço, mas percebo quando dei o melhor, pois tenho retorno. Nessas horas, brota a gratidão. A tudo que me cerca, às pessoas que de alguma forma se aproximaram de mim ou se manifestaram, seja da forma que for. A todos e, em especial, a quem acompanha meus textos e de alguma maneira se sentem tocados.
Esse texto, eu gostaria de não assiná-lo como autor. Certamente é um texto que pertence àqueles que criaram essa energia.
Maior que meu sentimento de gratidão é a generosidade advinda desses seres de luz – verdadeiros autores de mim.
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autoria do texto: regina coeli (from minas gerais), luis coelho, rosani nauar, djalma(a paz com perninhas) luciano facu, du facu, florzinha, zaia, sueli,euemmim (Zil), manuel marques, angela, sil, patrícia, maria josé, fátima simãozinho, suavemente helena, mari, manuela freitas, juliana pipa-pião, c@urosa, lúcia, sirlei, jaime, doroni hilgenberg, marlene, solbarreto, rosana, conceição, calcinha de algodão, sonia, minha mãe, uns tantos injustiçados que terão a generosidade de me perdoar... e eu (paulo moreira)
imagem: photoforum.ru - rússia
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