terça-feira, 25 de agosto de 2009

Flores que dizem

Sensibilidade é ter olhos que assistem outros olhos serenos e lhes percebe a paz que levam. Delicadeza.
É sentir coisas impossíveis de se explicar ao ver uma pétala de rosa com gotas de orvalho e perceber que a imagem é a mesma de ver a si próprio com as gotas da noite fria e deserta de presenças ou sonhos. É saber acariciar peles com o dorso das mãos sem quase tocá-las. Emocionar-se ao ver estrelas e ter dó de si por estar só. Ter saudade do que não pode ser, como tivesse sido. Angústia pela solidão da noite.
Sensibilidade é sofrer o sofrimento de outrem, não importa quem. Sentir que cada injustiça sofrida pelo mendigo ou milionário, mulher, homem, animal ou planta - até pelas pedras - dilacera seus olhos-pétalas de orvalho. Olhos de sensibilidade não choram; orvalham.
Delicadeza de transformar as angústias, tristezas, alegrias e qualquer sentimento, em mãos que dizem sob qualquer forma, o que lhes atravessa a alma. Seres generosos. Seres movidos à emoção.
Homens tornam-se anjos quando mulheres, que transformam-se em fadas, voam perto. Fundamental tê-los junto para entender que a vida é um maravilhoso milagre. Ter a possibilidade de assistir como é que uma mulher pode ser mágica, sendo apenas uma Flor.
Sensível a ponto de, em porções de massa - que parecem ter em sua fórmula, todos os sentimentos mais profundos que alguém possa ter - moldar peças com a imagem de sua inexplicável delicadeza. Despertar entendimento entre formas e cores, obrigando-nos a sorrir com pureza, a amar e querer bem sem limites.
Obrigado, Florzinh@.

texto: paulo moreira
imagem e produção da obra (modelagem em biskuit): florzinh@

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ah, mar!

O mar leva o que escrevemos na areia
Mas, o sentimento – não pode levar
Renitentes, voltamos depois da cheia
Para ouvir a tristeza de uma sereia
Seu canto triste, um triste lamento
E escrever outra vez, sentimento...
Na esperança de agora, na areia ficar
E ele retorna revolto e teimoso
Ensinando, maravilhoso
Aquilo que não sentimos presente...
Nos gritos desesperados
Próprio dos corações desatinados
Lamentos para o mar inclemente
A própria voz de queixa – a falar e falar...
– Ah Mar! Amar!

(paulo moreira)
imagem: tiago (NexuX) - olhares. com - portugal

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Continuar

imagem: vanessa massote paulinelli - olhares.com - portugal

sábado, 8 de agosto de 2009

Partidas - (Dilson - Nova Etapa)

Não esqueça nunca que os jardins apenas se renovam e que as flores precisam iluminar novos jardins. Talvez por isso, parece-nos que houve seguidas perdas.
Na verdade, se em nosso coração fez-se inverno aqui - em algum lugar está chegando a primavera. Em tempos de frio é necessário que os corações se abracem para suportá-lo e para que se tenha a alegria de saber que a primavera vai e vem numa sequência sem fim. Assim será para que, em todos os lugares do universo, possam haver flores. Ciclos que podem nos fugir ao entendimento, por ora.
Um dia, certamente, compreenderemos a necessidade de todas as estações para que se faça a eternidade dos planos.

***

Nosso amigo Dilson Alberto de Oliveira, no dia 7 de agosto de 2009, deixa a turma do Polo Araras. Algumas partidas são difíceis de entender ou aceitar e, quando isso acontece, precisamos voltar nossas mentes ao Criador e saber que uma nova estação começa.

- É bom, Dilson, ter a certeza que nada termina - apenas novas jornadas se iniciam. Novos jardins precisam ser plantados. Sentiremos saudades!

texto: paulo moreira
imagem: internet

sábado, 1 de agosto de 2009

Aulas Suspensas

COMUNICADO IMPORTANTE

EM FUNÇÃO DE DECRETO MUNICIPAL, FICAM SUSPENSAS AS AULAS NAS DUAS UNIDADES DA FACULDADE MUNICIPAL -POLO ARARAS ATÉ O DIA 16/08/2009, OU ATÉ SEGUNDA ORDEM.