segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Saudade
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Mulheres empreendedoras
Entre estes, a força principal do empreendedorísmo vem das mulheres. Segundo dados estatísticos, 30% dos novos empresários no mundo, são formados por mulheres, sendo que no Brasil elas representam 40% deste total.
Há vários fatores que contribuem para a presença da mulher de forma tão significativa neste contexto. As mulheres estão começando a valorizar as suas capacidades de forma mais ampla, redescobrindo seu potencial e com isso buscando suas realizações. Elas saíram do seu casulo para a felicidade de todos.
As mulheres têm uma grande capacidade de satisfazer as necessidades emocionais dos que com ela trabalham. O resultado disso, é uma forma equilibrada e harmoniosa de alcançar o seu próprio crescimento, refletindo-se nos serviços prestados. A necessidade de poder, para as mulheres está relacionado ao grau de influência que elas exercem no ambiente onde trabalham e não no tamanho da sala, nas mordomias, tamanho da equipe, tamanho do salário, etc.
Relacionamos outras características que contribuem para o empreendedorísmo feminino:
1. Intensidade: Em tudo que fazem, elas se dedicam integralmente. O campo de visão da mulher por mais amplo que seja, sabe ser restrito. Este fato, passa para quem está interagindo com ela a sensação de que a comunicação não é virtual, ao contrário, está acontecendo em tempo real. A intensidade também está nos sentimentos que passa.
2. Afetividade: Sabe como ninguém ser afetuosa e guerreira, gentil e exigente.
3. Aptidão para a negociação: Sabe apresentar as idéias levando em conta prazos e orçamentos.
4. Humildade: Valoriza as idéias dos outros, e sabe dizer “não sei fazer tal atividade” e pede ajuda - mostrando-se pronta para aprender.
5. Responsabilidade: Cumprimento de prazos, prometendo o que poderá cumprir.
6. Alto astral: Sua necessidade de comunicação oral impulsiona risadas e boas histórias. Ela sempre tem um comentário a mais por fazer. Isto torna o ambiente mais leve.
7. Excelente ouvinte: Apesar de falar muito, também sabe ouvir e compreende com mais facilidade as necessidades dos outros. Ela sabe como dar um tempo aos outros e também para si.
8. Importância ao autoconhecimento: Por ser extremamente assertiva a mulher analisa constantemente suas habilidades e dificuldades.
9. Organização: Começo, meio e fim, esta é a seqüência e a dinâmica de suas ações.
10. Flexibilidade: Por sua necessidade constante em cumprir vários papéis (dona de casa, mãe, esposa, profissional, etc) desenvolveu a capacidade de adaptação as mais variadas situações.
Enfim, a mulher empreendedora se motiva principalmente pela busca da realização e por conseqüência, a felicidade. Eis porque ela esta despontando em tantos setores empresariais . Seu sucesso é tão evidente por uma simples questão: a felicidade é chegar ao seu limite de competência para melhorar sua vida e a dos outros.
A felicidade atrai as maiores vitórias.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Você sabe com quem está falando?
1.Brazil 2.Portugal 3.United States 4.Japan 5.Ireland 6.Italy 7.Mozambique 8.Angola 9.Germany 10.India 11.Tanzania 12.Cape Verde
Nível de detalhamento:
Cidade
País/território
Região subcontinental
Continente
analytics.DropDown.add("ZoomMenuControl");
Visitas
1. Sao Paulo 312 - 2.Leme 259 3.Campinas 167 4.(not set) 129 5.Brasilia 124 6.Salvador 123 7.Rio de Janeiro 113 8.Belo Horizonte 97 9.Goiania 87 10.Campo Grande 85 11.Teresina 78 12.Recife 53 13.Porto Alegre 51 14.Fortaleza 45 15.Curitiba 27 16.Natal 25 17.Sao Luis 23 18.Manaus 21 19.Belem 20 20.Florianopolis 19 21.Ponta Pora 18 22.Rio Claro 15 23.Sobral 15 24.Lorena 14 25. Vitoria 14 26. Cuiaba 14 27. Porto Velho 13 28. Maraba 13 29. Maceio 13 30. Londrina 12 31. Ribeirao Preto 12 32. Hortolandia 12 33. Sao Jose Do Rio Preto 12 34.Guarulhos 11 35. Joao Pessoa 10 36. Sao Caetano Do Sul 10 37. Santa Maria 10 38. Montes Claros 10 39. Sorocaba 10 40. Americana 9 41. Bauru 8 42. Uberlandia 8 43. Dourados 8 44.Mossoro 8 45. Apucarana 7 46. Caxias Do Sul 7 47. Limeira 6 48. Presidente Prudente 6 49. Aracaju 6 50. Alagoinhas 6 51. Blumenau 6 52. Santos 6 53. Osasco 5 54. Conquista 5 55. Itajuba 5 56. Nova Friburgo 5 57. Porto 5 58. New York 5 59. Campos 5 60. Barra Mansa 5 61. Lisbon 5 62. Presidente Epitacio 4 63. Vila Velha 4 64. Macapa 4 65. Joinville 4 66.Araguaina 4 67. Pindamonhangaba 4 68. Cascavel 3 69. Lins 3 70. Juazeiro 3 71.Ouro Preto 3 72. Niteroi 3 73. Tres Coracoes 3 74. Pelotas 3 75. Santo Andre 3 76. Novo Hamburgo 2 77. Ponta Grossa 2 78. Fernandopolis 2 79. Erechim 2 80. Viana Do Castelo 2 81. Alfenas 2 82. Canoas 2 83. Rio Maior 2 84. Eunapolis 2 85. Cornelio Procopio 2 86. Tres Lagoas 2 87. Lavras 2 88. Nova Odessa 2 89. Linhares 2 90. Jundiai 2 91. Divinopolis 2 92. Sao Jose Dos Campos 2 93. Lajeado 2 94. Criciuma 2 95. Chapeco 2 96. Sao Carlos 2 97. Aracatuba 2 98.Uberaba 2 99. Ribeirao Pires 2 100. Jequie 2 101. Nova Iguacu 2 102. Taubate 2 103.Serra 2 104. Portimao 2 105. Barueri 1 106. Wadgassen 1 107. Santo Antonio de Jesus 1 108. Rio Verde 1 109. Guarapuava 1 110. Rome 1 111. Barreiro 1 112. Governador Valadares 1 113. Sao Bernardo Do Campo 1 114. Sacavem 1 115. Santarem 1 116. Colatina 1 117. Adamantina 1 118. Houma 1 119. Braga 1 120. Ourinhos 1 121. Campina Grande 1 122. Dallas 1 123.Vassouras 1 124. Praia 1 125. Paulinia 1 126. Luanda 1 127. Miami 1 128. Vila Nova de Gaia 1 129. Sao Vicente 1 130. West Hollywood 1 131. Hyderabad 1 132. Ouro Branco 1 133. Itamaraju 1 134. Greeley 1 135. Passo Fundo 1 136. Braganca Paulista 1 137. Vicosa 1 138. Viseu 1 139. Itaguai 1 140. Kakamigahara 1 141. Nagoya 1 142. Porto Real 1 143. Botucatu 1 144. Ipatinga 1 145. Itubera 1 146. Vitoria Da Conquista 1 147. Maputo 1 148. Catanduva 1 149. Sao Leopoldo 1 150. Itabuna 1 151. Imperatriz 1 152. Feira de Santana 1 153. Umuarama 1
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Cada um constrói sua crise
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Professor Pasquale faz palestra sobre mudanças na Gramática
Entre no link abaixo, do Professor Pasquale Cipro, e descubra porque a gente não somos todos inúteis. Interessante ver o artigo na íntegra. Neste blog, junto ao quadro de links úteis (Uniderp e outros), há um link muito legal do professor e seu programa na TV Cultura. O link abaixo trata do tema específico (a gente/nós).
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/varianteslinguisticas/adequacaovocabular-gentenos.htm
Ontem (18) a escola Estadual J . Piageta da cidade de Campo Grande convidou o professor mais famoso da Língua Portuguesa , Pasquale Cipro Neto apresentador do Programa Nossa Língua Portuguesa da TV Cultura, colunistas de diversos jornais, autor de livros e consultor da Rede Globo para uma palestra sobre a reforma ortográfica.
Neto fez duras críticas a reforma que entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2009 . A Lei da Reforma Ortográfica foi sancionada no dia (29) de agosto desse ano pelo Presisente Luis Inácio Lula da Silva
De acordo com Pasquale as mudanças serão de forma desnecessária, exagerada e uma piada alertando sobre as confusões que elas podem gerar. Embora a mudança seja apenas na ortografia, “O que muda é a ortografia, que não tem nada a ver com a língua”, afirma. “O trema vai embora, mas vão continuar comendo feijão com lingüiça. A leitura não muda”, diz.
Essa será a terceira, mudança que ocorrerá na Língua Portuguesa as outras aconteceram em 1943 e 1971. Dessas mudanças uma a cada 200 palavras irá ser atingida em 0,5%. Objetivo da mudança é o de criar uma unidade gráfica entre Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Serão três grandes mudanças sendo elas na aplicação do hífen, os acentos gráficos, o fim do trema e o retorno das letras W, Y, e K no alfabeto, denominadas clandestinas.
Tipos de Mudanças
Entre as alterações está o fim dos acentos diferenciais. “Essa mudança não têm nada a ver com a unidade gráfica, fica o acento em pôde e no verbo pôr. Só”, afirma.
As mudanças podem gerar dubiedade. É o caso do acento diferencial da palavra “pára”, do verbo “parar”. “Imagina o título: ‘Trânsito pesado para São Paulo’. Muda tudo. O título fica dúbio”, afirma o professor. “Enquanto isso, a palavra forma passa a ter acento optativo. È uma piada”.
Outra mudança é o fim do acento agudo em hiatos precedidos por ditongo como na palavra “feiúra” e em vogais repetidas em “crêem”, “dêem”, “lêem”, “vêem”, “enjôo” e “vôo”. “Também caem os acentos nos ditongos abertos “éi” e “ói” de palavras paroxítonas como “idéia”, “assembléia”, “geléia”, “platéia”, jibóia”, “bóia”, “heróico” e “jóia.
Hífen e incertezas
Com relação ao hífen, Pasquale explicou existem controvérsias sobre algumas regras, que não estão claras. “Deve sair o vocabulário ortográfico em fevereiro. Esperem. Não comprem aqueles dicionários que estão vendendo com o novo vocabulário”, afirmou.
Uma das duvidas é com relação a palavras iniciadas pelo prefixo “re” como “remetente” e “reeleição”. Pasquale acredita na manutenção da grafia.
Para os portugueses
Para quem mora em Portugal, as mudanças serão mais radicais, com a perda de letras em palavras como “húmido”, que passa a ser “úmido” e “victma” para “vítima”, como no Brasil. Outra mudança é a palavra “beringela" deles, que passa a ser escrita como no Brasil, com “j”. completou professor Pasquale.
Por Danielle Garcia Dias /Campo Grande News / Publicada em 19/11/2008 às 08h52
20/11/2008 (trecho de uma entrevista)
Hoje, há profissionais que se fiam muito no corretor ortográfico do Word. O que o senhor pensa disso?
Desliguem o corretor. Com as mudanças que serão implementadas ele se tornará pouco confiável.
Em sua palestra o senhor disse que seu aprendizado da língua portuguesa, seu aprendizado profissional, se deu de forma mais concreta no dia a dia, na prática e não na universidade. O senhor acha que esta afirmação se aplica ao Jornalismo?
Acho. Do jeito que a coisa está, acho. Poderia não ser assim, mas do jeito que a coisa está, é assim que funciona. Vejo isso na minha prática diária.
17/11/2008 08:54
Professor Pasquale faz palestra sobre mudanças na Gramática
Alessandra Carvalho
O professor de língua portuguesa e apresentador de televisão brasileiro, conhecido como Professor Pasquale Cipro, fará uma palestra sobre as novas regras na Gramática da Língua Portuguesa na Uniderp Interativa-Unidade Padrão em Campo Grande.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Navegue por aqui e deixe as novelas de lado
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: · Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · Escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia; · Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
É MELHOR FAZER PROPAGANDA DOS BBBs E DAS NOVELAS, POIS, O POVO ASSISTE E FICA BURRO, E ASSIM É MAIS FÁCIL DE SER ENGANADO!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Negócios & Escola - Compartilhar e Crescer
sábado, 11 de outubro de 2008
Entenda a Crise da Economia Americana
Com os 800.000 dólares. Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares que Paul recebeu do banco, ele se comprometeu: comprou carro novo (alemão) pra ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 63 polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.
Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez...
O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil....parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa pra vender como nunca.
Paul foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da tv de plasma e do cartão de crédito.
Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as 3 casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Paul.
Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir...
Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseados nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Pauls esses títulos começaram a valer pó.
Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos. Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.
Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.
Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Pauls pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.
O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.
O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.
No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira.
Dia 15 de Setembro/2008, o Lehman Brothers pediu falência, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos ) pontos no Indice Dow Jones, que mede o valor ponderado das acoes das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York - a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929 ...
O que começou com o Paul, hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.
Herdeiros nunca tocam o negócio tão bem quanto o pai. Por conta disso, a festa continua, sem nos darmos conta que:
Tubarões lipoaspirados não viram lambaris e, feliz ou infelizmente, enquanto houver mar, haverão Lulas para nos sustentar; caso falte leite azedo.
Sorte do João-de-Barro. Corno, porém, sem nenhuma pensão por pagar. Voa livre hoje, para paraisos florestais, num jatinho Chung Ling 727 - totalflex - de fabricação asiática,
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Inovar é Preciso
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Livros gratis para downloads
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A História da Administração
Depois no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada. Em seguida, na China de 500 a.C, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.
Apontam-se, ainda, outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados os fiscalistas ou cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.
Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental.
Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade. O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.
A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de
energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, a saber:
a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração
b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência
Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência. Nas considerações da Administração Científica de Taylor, a organização é comparada com uma máquina, que segue um projeto pré-definido; o salário é importante, mas não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira repetitiva e monótona e finalmente, a administração científica, faz uso da exploração dos funcionários em prol dos interesses particulares das empresas.
Em 1911, Taylor publicou o livro considerado como a "biblia" dos organizadores do trabalho: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, que tornou-se um best-seller no mundo inteiro. Reconhece-se hoje que as propostas pioneiras de Taylor deflagaram uma "febre" de racionalização, que prepararam o terreno para o advento do TQC (Total Quality Control), ocorrido ao longo do pós-guerra.
As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o processo de produção em massa.
Paralelamente aos estudos de Taylor, Henri Fayol que era francês, defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O ataso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 (quatorze) princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.
As 05 (cinco) funções precípuas da gerência administrativa como: planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração -PCOCC - são os fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria considera: a obsessão pelo comando, a
empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que semelhante à Administração Científica, desenvolvia princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
Traçando-se um paralelo entre a Administração Científica e a Administração Clássica, conclui-se que enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da organização. A ênfase dada pelo primeiro era sobre a adoção de métodos racionais e
padronizados e máxima divisão de tarefas enquanto o segundo enfatizava a estrutura formal de empresa e a adoção de princípios administrativos pelos altos
escalões.
Na história da evolução da Administração não se pode esquecer a valiosa contribuição de Elton George Mayo, o criador da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais recentemente, com novas idéias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional. Ela foi, basicamente, o movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração, com ênfase centrada nas PESSOAS. Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das chamadas ciências humanas(psicologia e sociologia), as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin e as conclusões do Experimento de Hawthorne, já bastante estudado e discutido nas escolas de administração. Em 1932, quando a experiência foi suspensa, estavam delineados os princípios básicos da Escola de Relações Humanas, tais como: o nível de produção como resultante da integração social; o comportamento social do empregado; a formação de grupos informais; as relações interpessoais; a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais. A partir de 1950 foi desenvolvida a Teoria Estruturalista, preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas acima enumeradas, que teve início com a Teoria da Burocracia de Max Weber, que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins), para que se obtenha o máximo de eficiência.
Convém citar ainda, a Teoria de Sistemas desenvolvida a partir de 1970, que passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interação com o meio ambiente que o envolve e a Teoria da Contingência, desenvolvida no final da década de 1970. Para essa teoria a empresa e sua administração sã variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, isto é, a medida que o meio ambiente muda, também ocorrem mudanças na empresa e na sua administração como consequência.
Assim sendo, os princípios fundamentais das Teorias de Taylor, Fayol, Mayo e Weber foram e serão sempre os pilares da evolução e do desenvolvimento da ciência da Administração e que têm motivado e impulsionado os estudos, pesquisas,trabalhos e obras dos seus seguidores até os nossos dias.
É importante conhecer a história da Administração no Brasil e os precursores da luta de torná-la reconhecida. A história da Administração iniciou-se em 1931, com a fundação do Instituto da Organização Racional do Trabalho - IDORT, que contava com o Professor Roberto Mange, suíço naturalizado, na sua direção técnica.
Em meados do mesmo ano o Departamento Administrativo do Serviço Público, até hoje conhecido pela sigla DASP, foi fundado pelo Dr. Luiz Simões Lopes. Por este órgão foi criada a Escola de Serviço Público que enviava técnicos de administração aos Estados Unidos para a realização de cursos de aperfeiçoamento, com defesa de tese. Os conhecimentos e as ações desenvolvidas por estes especialistas, no seu retôrno ao país, fez deles pioneiros da Administração no Brasil, como profissão. Novamente sob orientação do Dr. Luiz Simões Lopes, em 1944, foi criada a Fundação Getúlio Vargas, mantenedora da EASP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Junto com o DASP, foi criado um cargo exclusivo de Técnico em Administração (hoje Administrador).
Sentia-se então a necessidade de institucionalização urgente da profissão do Administrador, como forma de preservar o mercado de trabalho para os que já atuavam na Administração Pública e para os egressos daquelas escolas, bem como, defender a sociedade de pessoas inabilitadas e na maioria despreparadas.
No entanto, institucionalizar uma profissão não é tarefa fácil e a estratégia adotada deveria consistir na fundação da ABTA - Associação Brasileira de Técnicos de Administração, em 19 de Novembro de 1960, que tinha como símbolo o hexágono.
A entidade recém-criada começou a desenvolver esforços com vistas a preparação de um projeto de lei que institucionalizasse a administração. É de inteira justiça salientar aqui a inestimável colaboração do Professor Alberto Guerreiro Ramos, Técnico de Administração do DASP, na época Deputado Federal, para a aprovação do projeto. Guerreiro Ramos foi decisivamente apoiado pela ABTA na luta pela sanção presidencial, já que a reação de poderosas forças contrárias pugnava pelo veto. Afinal, com o importante apoio do Diretor Geral do DASP, a Lei nº 4769, foi sancionada em 09 de Setembro de 1965, pelo então Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco.
Para implantação da citada Lei, o Ministério do Trabalho nomeou uma Junta Federal presidida por Ibany da Cunha Ribeir, aliada à ABTA, presidida por A. Nogueira de Faria, que forneceu sua estrutura e seus recursos materiais e humanos, implantando assim os Conselhos Regionais de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Bahia.
Entre os que exerceram o cargo de Técnico de Administração no DASP, além dos acima mencionados, podemos citar Celso Furtado e Belmiro Siqueira. Este último ocupou vários cargos naquela repartição pública, dentre eles o de Diretor Geral, em 1967 e 1968.
BELMIRO SIQUEIRA é o Patrono dos Administradores, título que lhe foi outorgado "pos-mortem" e dá nome ao concurso nacional anualmente promovido pelo Sistema CFA/CRAs: prêmio "BELMIRO SIQUEIRA DE ADMINISTRAÇÃO". Administrador, professor, consultor, assessor governamental, colunista de vários jornais, sempre escrevendo sobre assuntos ligados à sua área de atuação. Autor de vários trabalhos sobre Administração, foi eleito Conselheiro Federal em 1977 e Vice-Presidente do Conselho Federal de Administração - CFA, até 28 de Novembro de 1987, data de seu falecimento. Na ocasião encontrava-se no exercício da Presidência do CFA. Era mineiro de Ubá, nascido a 22 de Outubro de 1921.
Torna-se imperativo, nesta oportunidade, exaltar a valiosa, decisiva e importante contribuição do Administrador Belmiro Siqueira. cujo talento, profissionalismo e dedicação à nossa categoria ficarão para sempre registrados nos anais da história da Administração, no Brasil. Os profissionais de administração eram denominados, na época, de Técnicos de Administração, o que transmitia uma conotação de formação escolar de nível médio.
Mais de 02 anos após a publicação dessa Lei ela foi regulamentada através do Decreto 61.934, de 22 de setembro de 1967. Foi criado então, o órgão responsável pela disciplina e fiscalização do exercício profissional: o CFTA – Conselho Federal de Técnicos de Administração, com a missão de trabalhar pela afirmação da existência e fixação da profissão de Administrador no macro-sistema sócio-jurídico-econômico nacional.
Começaram a ser criados outros Conselhos Regionais nas diversas capitais do país, que hoje compõem o Sistema CFA/CRA's, com a finalidade de difundir e consolidar a missão do órgão maior (CFTA) da categoria, com abrangência e autonomia nas diversas regiões da Unidade Federativa. Coincidindo com o 20° aniversário da criação da profissão de Administrador, por força da Lei Federal n°735, de 13 de junho de 1985, foi mudada a denominação de Técnico de Administração para ADMINISTRADOR, após uma vibrante campanha em 1983, coordenada pelo CRA-SP, que levou ao Ministério do Trabalho as reivindicações de todas as instituições do País ligadas ao campo da administração: universidades, faculdades, associações profissionais, sindicatos, além de milhares de assinaturas de profissionais e apoio de centena de Câmaras Municipais.
Inicia-se, assim, um novo tempo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da Administração, como Ciência e como Profissão. A tecnologia moderna aliada aos cientistas, pesquisadores e professores, com seus mecanismos, estudos e trabalhos vêm provando que Administrar é necessário, proveitoso e imprescindível
em qualquer segmento, contexto ou situação na vida das pessoas, das empresas e das entidades.
Neste ano de 2005 a profissão de Administrador completa, oficialmente, 40 anos de sua criação no Brasil e no decorrer dessas quatro décadas é inegável o crescimento e o aperfeiçoamento das pessoas e instituições que estudam, ensinam, trabalham, dirigem ou fiscalizam a profissão do Administrador, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.
Atualmente existem mais de 1.700 instituições de ensino superior e de especialização na área de Administração, um contingente de mais de 300.000 profissionais registrados em todo país, 600.000 alunos cursando administração, além da demanda aos vestibulares da área, que só perdem para os dos cursos de medicina.